“Influência das variáveis operacionais sobre a corrosão em uma unidade de tratamento de GLP com DEA”

Unidades de tratamento de hidrocarbonetos com DEA (dietanolamina) para remoção de compostos ácidos são conhecidamente afetadas pelo fenômeno de corrosão. Porém, o processo corrosivo pode ser controlado e monitorado. São inúmeros os fatores que podem afetar a corrosão, em particular os fatores operacionais. Levando esse fato em consideração, esse trabalho elege as principais variáveis operacionais que influenciam a corrosão em uma planta de tratamento de GLP (gás liquefeito de petróleo) e propõe analisar qual delas é a principal responsável pelo processo corrosivo. Foi tomada como base a unidade de tratamento de GLP da Unidade de Craqueamento Catalítico Fluidizado de Resíduo (URFCC), da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas. Através da coleta de dados das variáveis principais utilizando um software, acrescido de análises químicas da solução amínica, mais os relatórios das taxas de corrosão emitidos pelo setor de Inspeção de Equipamentos foi possível chegar as possíveis variáveis que mais afetam a corrosão nessa unidade. Temperatura do vapor d’água para o refervedor e o teor de H2S na DEA pobre foram as variáveis apontadas como as prováveis causadoras do processo de corrosão, pois não estavam dentro dos valores de controle